'' Gilmar Belenos ''





Temos aqui um cordel que mostra toda a vida do Mestre, então preferi não escrever nada, pois nada mais justo que descrever a vida deste Santo Homem em forma de poesia!
Viva o Mestre Irineu!

Para quem quiser ouvir o áudio. É só Clicar no Link


Cordel - Mestre Irineu

Peço licença ao divino. Pra uma história contar
Atentem bem nas palavras. Que agora eu vou narrar
É uma história bonita E aquele que acredita Muito vai se emocionar
Tudo que eu vou falar Eu falo com humildade
Por isso falo sem medo De ter contrariedade
Com  Deus no meu coração Eu sei que a minha mão Não escreve falsidade
Só falarei a verdade É essa a minha missão
Pedindo bênção a Jesus Santa Maria e São João
Para firmar minha fé Peço força a São José E ao meu São Sebastião
É essa a inspiração Que trago nesta história
Para falar de um homem E da sua trajetória
De como foi que viveu De como foi que morreu Alcançando a santa glória
Seu nome em minha memória Com muito amor se encerra
E foi ele um ser de luz Que habitou nesta terra
Sempre ao bem foi devotado Seu nome escrevo de lado Raimundo Irineu Serra
Nasceu num tempo de guerra Revolta e revolução
Quando o Brasil ainda estava Saindo da escravidão
Nasceu preto, nasceu pobre Sem ouro, prata nem cobre No estado do Maranhão
Em um distante rincão Do Nordeste do Brasil
Lá Em São Vicente Férrer Um grande portal se abriu
Pra receber Irineu No dia que ele nasceu A terra toda floriu
Irineu nasceu em mil Oitocentos e noventa
Filho de Sancho Martinho Como a história apresenta
A mãe Joana D’Ascenção Tinha muita devoção A Deus era sempre atenta
Nasceu a criança benta Num dia de muita luz
Dia quinze de dezembro O mês que nasceu Jesus
Raimundo Irineu Serra Veio ser aqui na terra A estrela que nos conduz
Até agora eu compus A história do nascimento
Mas vamos para adiante Que vou dar o seguimento
Irineu aos quinze anos Começou a fazer planos E a falar em casamento
Com grande contentamento Irineu se enamorou
Fernanda o nome da dama Dele também se engraçou
Foi então que aconteceu Numa festança Irineu Numa confusão entrou
Alguém então reclamou Dessa sua alteração
E um tio de Irineu Para dar-lhe uma lição
Bateu de chicote nele Ferindo o orgulho dele Magoando o coração
Aí nessa ocasião Que ele foi castigado
Não reagiu ao rebenque Como era o esperado
Creio que naquela hora Só pensava em ir embora Pois ficou envergonhado
No cais havia passado E viu grande movimento
Era um navio fazendo Do povo o alistamento
Para ir para Belém Ele pensou: vou também Ver qual é o seguimento
Ele havia ouvido atento Tudo que o tio falou
Depois despediu-se dele E para casa voltou
Porém já no outro dia A Sempre Virgem Maria Uma surpresa preparou
Por tudo que se passou Seu rumo estava traçado
Irineu estava indo Para o ponto destinado
Sua vida mudaria E a sempre Virgem Maria Ia seguindo ao seu lado
Depois de ter viajado De São Luís a Belém
Ele seguiu pra Manaus Mas não ficou lá também
Para o Acre ele partiu Cortou seringa e seguiu Para um ponto mais além
Tudo na vida só vem Na hora certa e devida
Irineu de Rio Branco Programou outra partida
Cruzou então a fronteira E da terra brasileira Fez a sua despedida
Saiu da pátria querida Foi a Bolívia primeiro
Depois seguiu ao Peru Sendo um grande pioneiro
Sentou praça em pelotão Fazendo a demarcação Do limite brasileiro
Voltou a ser seringueiro A antiga profissão
Conheceu Antônio Costa E André Costa seu irmão
Eles sempre se encontravam Pois os irmãos trabalhavam A bordo de um regatão
Numa certa ocasião Antônio Costa convidou
O jovem Irineu SerraE pra ele assim falou
Vamos tomar Yagé Lhe explicou o que é Mas Irineu recusou
Porém depois aceitou E disse para o amigo
Vou tomar essa bebida Para ver se tem perigo
Se for ruim eu não quero Se for boa sou sincero Levo pro Brasil comigo
Irineu e seu amigo Foram então encontrar
Com um pajé poderoso Que sabia preparar
A tal falada bebida Que fazia nesta vida Qualquer pessoa enricar
Encontraram no lugar O pajé da reunião
Porém quase não existe Nada sobre essa sessão
Deu ayahuasca aos dois E disse logo depois Podem chamar pelo cão
Irineu de antemão Revirou a sua mente
Como era bom cristão Achou tudo diferente
Quanto mais nome dizia Tudo que Irineu via Era cruz na sua frente
Pensou imediatamente Essa história tá errada
O diabo foge da cruz Por ser ela consagrada
Então naquele momento A história do sacramento Ia ser modificada
O pajé não falou nada Mas quis Irineu testar
Botou o chá numa cuia E deu para ele olhar
Perguntou: o que tu vê? Irineu disse: você É quem eu vejo no chá
Irineu pôde provar Que era um ser diferente
O pajé percebeu isso E disse muito contente
Você fez por merecer Vou lhe ensinar a fazer Este chá que cura a gente
Irineu dali pra frente Sua vida foi mudando
Voltou para Brasiléia Sempre, sempre trabalhando
Aprendendo a conhecer Essas plantas de poder Ele foi se graduando
Um dia ele consagrando O chá num pequeno abrigo
Antônio Costa na sala Disse Irineu meu amigo
Tem uma moça aqui fora E disse que nesta hora Ela quer falar contigo
Ela quer falar comigo? Irineu lhe perguntou
É sim, disse Antônio Costa Disse que te acompanhou
Desde lá do Maranhão E agora uma missão Pra você ela arranjou
A moça também falou Que na próxima sessão
Vem te entregar uma coisa Pra você ser guardião
Uma semana depois De novo estavam os dois Fazendo a concentração
Aí numa miração A moça lhe apareceu
E perguntou ao rapaz Você sabe quem sou eu?
Uma Deusa: ele falou Ela então lhe afirmou Você bem me conheceu
Na visão de Irineu A moça estava sentada
Em cima da Lua Nova Com uma águia pousada
Disse: o meu nome é Clara E eu estou aqui para Lhe dar uma luz sagrada
A moça estava parada Com uma laranja na mão
Entregou para Irineu Com a recomendação
Esta laranja é o mundo E este segredo profundo Eu deixo em teu coração
Vou te dar uma missão Que vai mudar sua vida
Mas eu quero uma prova Que vai ser bem recebida
Vou te dar uma dieta E quero que esta meta Seja muito bem cumprida
Uma semana seguida Você deve se internar
Lá no meio da floresta Para poder meditar
Não pode ver uma moça Só de macaxera insossa Você vai se alimentar
Irineu bebeu o chá No mato se internando
Só de macaxera insossa Ficou se alimentando
Com pouco já estava vendo As árvores se mexendo Em bichos se transformando
Ali estava mirando Um grande conhecimento
Percebendo no astral Um enorme movimento
Toda a natureza em festa E a Rainha da Floresta Lhe dando o ensinamento
Vibrava aquele momento Numa perfeita harmonia
Irineu cumpriu o prazo Com muita sabedoria
E quando chegou ao fim Pôde adentrar no Jardim Da Sempre Virgem Maria
Entrou na Soberania Conquistando seu direito
Provando nesse momento O seu enorme conceito
Veio a Terra pra curar Sendo um grande avatar Por Nosso Senhor eleito
Com amor dento do peito Ele tudo recebeu
E depois daquele dia Outro mundo conheceu
Passando dali pra frente A replantar a semente Que a Virgem Mãe lhe deu
Então o Mestre Irineu Como ficou conhecido
Na cidade de Brasiléia Estando estabelecido
Fundou o C. R. F Antonio Costa era o chefe Está tudo esclarecido
Ainda foi perseguido Por causa do preconceito
Mas não encontraram nele Nada pra botar defeito
Pois o Mestre era um modelo Vivia com muito zelo Como um cidadão direito
Dando o exemplo perfeito Era muito respeitado
Com dona Emília Amorim Nesse tempo era casado
Teve um filho com ela Depois separou-se dela Deixando o filho ao seu lado
Coloco o nome de lado Para um relato correto
Valcírio Genésio Silva É o seu nome completo
Com muito tempo depois Deus de novo uniu os dois Debaixo do mesmo teto
Seguindo o caminho reto Novamente se mudou
Foi para Vila Ivonete E um trabalho começou
Fundando a Santa Doutrina Que para todos ensina O que Jesus ensinou
Mestre Irineu Batizou Aquela santa bebida
Com o nome de Santo Daime E foi seguindo na lida
Lá do alto do astral Com seu poder divinal Nossa Mãe dava guarida
Foi seguindo sua vida Sempre querendo aprender
E na década de trinta Começou a receber
Uns cantos muito bonitos Já fundamentando os mitos Que a Doutrina iria ter
Começaram a aparecer Da Doutrina os precursores
Alguns vinham a sua casa Pelos seus dons curadores
E nessa estrada terrestre Andando junto do Mestre Viravam seus seguidores
Iam plantando as flores Alguns recebendo hino
Cada hinário recebido Transmitindo seu ensino
Mostrando para a nação Que aquela religião Possuía um estudo fino
Ia cumprindo o destino Que a Rainha lhe entregou
E no ano de trinta e sete novamente se casou
com uma moça formosa Raimunda Marques Feitosa Mestre Irineu desposou
Muito se modificou No formato da Doutrina
Pois antes quase só era A presença masculina
Agora até o bailado Foi ficando equilibrado Com a presença feminina
Uma turma pequenina Com o Mestre se reunia
Primeiro o irmão Germano Veio pra sua companhia
Vou citar mais alguns nomes João Pereira, Antônio Gomes Pouco a pouco a casa enchia
A Doutrina se expandia Outros iam se chegando
Chegou o José das Neves A família acompanhando
Veio Francisco Granjeiro Também o senhor Ribeiro Foram se aproximando
Tudo ia se encaixando Naquela santa missão
Cada um se envolvendo Dando a contribuição
Mulheres como Cecília Também a dona Percília Com Maria Damião
Depois Antônio Roldão Chico Martins, Daniel
O senhor Raimundo Gomes Mais seu Leôncio e Tetéu
Luís Mendes mais seu Terto João Pedro sempre por perto João Serra e seu Manuel
Como consta no papel O Mestre então decidiu
Mudar de Vila Ivonete E prontamente saiu
Confiando em sua luz Pro Alto da Santa Cruz Com seu povo ele seguiu
Com a irmandade partiu Para esse novo lugar
Bem perto de Rio Branco Conseguindo se instalar
Foi em quarenta e cinco Que com amor e afinco Conseguiu tudo arranjar
Logo passaram a chamar O lugar de Alto Santo
E uma bonita igreja Ergueram naquele canto
E a Virgem da Conceição Lhe deu a santa benção Lhe cobrindo com seu manto
Nesse tempo do Alto Santo O Mestre foi recebendo
Mais flores no seu hinário Cada uma esclarecendo
Como é que é para ser Como devemos fazer Para melhor ir vivendo
Seu hinário só se vendo Para poder perceber
O ensinamento sério Que vem nos esclarecer
Seu nome é “O CRUZEIRO” E quem bailar ele inteiro Irá me compreender
É tamanho o seu poder O seu encanto e beleza
Como também sua força E a sua delicadeza
Quando eu o conheci Na mesma hora senti Em mim a sua pureza
Dentro desta fortaleza Mestre Irineu foi seguindo
O ensinamento sagrado Para todos expandindo
Recebendo quem chegava Pouco a pouco ele estava A Doutrina construindo
O Mestre ia prosseguindo Colhendo irmão por irmão
De vez em quando passando Uma grande provação
Uma que lhe aconteceu Que muito lhe abateu Foi a sua separação
Era a terceira união Que estava terminando 
Isso em cinqüenta e quatro Foi tudo se consumando
Dona Raimunda partiu O seu caminho seguiu Sozinho o Mestre deixando
O tempo foi se passando Com pouco normalizou
Porém dois anos depois Sua vida se alterou
No ano cinqüenta e seis Mestre Irineu outra vez Novamente se casou
A moça que desposou Chamava-se Peregrina
E foi uma grande força Para a ala feminina
Continua em seu lugar E é um grande pilar Para esta Santa Doutrina
Era quase uma menina Na data do casamento
Neta de Antônio Gomes Peregrina Nascimento
Com o Mestre permaneceu Até quando ele morreu E fez o seu passamento
Depois do seu casamento Mais um ano se passou
E logo em cinqüenta e sete Mestre Irineu se ausentou
Pois tinha muita vontade De retornar a cidade Que nasceu e se criou
O Mestre então embarcou Para Manaus de avião
Foi de lá para Belém Pegou outra embarcação
Raimundo Irineu Serra Retornou a sua terra Foi rever o Maranhão
Encontrou primo e irmão Gente que há tempos não via
Também encontrou parentes Que mesmo não conhecia
De volta da sua terra José, João e Daniel Serra Voltam em sua companhia
Na volta o Mestre faria Mudanças no ritual
Conforme recebimento Lá do alto do astral
Tudo estabeleceu Da forma que recebeu Da Rainha Universal
Corria tudo normal Era um tempo alvissareiro
O Mestre continuava Cuidando do seu terreiro
Na década de sessenta Ao Mestre se apresenta Um homem calmo e ordeiro
Padrinho Wilson Carneiro Veio o filho acompanhar
Raimundo Nonato Sousa Na colônia veio morar
Isso em sessenta e dois Trouxe a família depois Pra no Daime trabalhar
Outro que veio procurar  E no Daime se encontrou
Sebastião Mota Melo No Alto Santo chegou
Conheceu toda a verdade Quando da enfermidade O Santo Daime o curou
Sebastião retornou E a família foi trazendo
A esposa Rita Gregório Com ele ao lado vivendo
E pouco a pouco a Doutrina Como quis a Mãe divinaTodos foram conhecendo
Os filhos desenvolvendo No mundo espiritual
Aprendendo com o Mestre Subindo de grau em grau
Andando sempre adiante Levando a Doutrina avante Seguindo o exemplo igual
Quem com ordem do astral Nosso Mestre conheceu
Encostado aquele homem Quem com ele conviveu
Teve a oportunidade E a grande felicidade De ser um discípulo seu
Muita gente apareceu Vinda com Sebastião
Iam a pé da Cinco Mil Para a Concentração
Mesmo na linha de frente Toda a família Corrente Demonstrava devoção
Teve mais uma porção Que nesse tempo chegou
Manoel Paulo e Bernardo Seu Paulinho se encostou
Todas pessoas de bem Seu Manoel Nunes também Ao Mestre se apresentou
O Daime então aflorou Musicalmente cresceu
O belo hinário do Mestre Também se desenvolveu
Com onze anos parado Foi o Cruzeiro aumentado Com os hinos que recebeu
Nos hinos Mestre Irineu Dava o balanço geral
Falava em sua partida Para o mundo espiritual
E a todo mundo pedia Respeito a Soberania E ao Reino Celestial
Com seu amor divinal Apresentou seus ensinos
Na forma de um belo hinário De cento e trinta e dois hinos
Mostrando a humanidade Que o amor e a caridade São atributos divinos
Deixou os estudos finos Pra quem quiser conhecer
Com ensinamentos certos Pra todo mundo aprender
Ergueu na terra seu templo Sua vida foi um exemplo Pra quem melhor quer viver
Já perto dele morrer Disse a todos eu achei
A cura para os meus males Que tanto, tanto eu busquei
É muito fácil de achar Existe em todo lugar Com certeza eu encontrei
Agora que disso eu sei Todos podem se acalmar
Pois daqui para diante As coisas vão melhorar
Pelo poder da Natura Eu encontrei minha cura Ninguém precisa chorar
Foi tudo de admirar Quase ninguém entendeu
Logo em setenta e um O inevitável se deu
Tranqüilo, sem um barulho Bem no dia seis de julho O Santo Mestre morreu
Partiu o Mestre Irineu Pela Virgem abençoado
A cura que ele dizia Que havia encontrado
Raimundo Irineu Serra Encontrou na própria terra Que sempre tinha pisado
Foi atender ao chamado De Deus Pai Onipotente
Que chama seus escolhidos Pra viver eternamente
Partiu para a Santa Glória Porém em nossa memória Vive permanentemente
Quando plantou a semente Desta Sagrada Doutrina
Mestre Irineu adentrou No seio da Mãe Divina
Colocou tudo nos trilhos Deixando para seus filhos Esta Santa Disciplina
Sua história nos ensina Várias lições de valor
Confirmadas na Doutrina Do Império do Beija-Flor
Deixando pra todo irmão A grande e maior lição Que é viver com todo amor
O caminho do Salvador O Mestre sempre seguiu
E por seu merecimento Para ele o céu se abriu
Foi cumprir o seu destino Junto do poder divino Como o bom Deus decidiu
Seu povo todo sentiu Quando ele fez a passagem
E fez naquele momento A sua última viagem
Mudou-se para o astral Porém tornou-se imortal Por sua linda mensagem
 Quem quiser ver sua imagem Pode seu nome chamar
Consagrando o Santo  Daime Ele vai se apresentar
Pois com ordem de Jesus Qualquer um que peça luz Vai com certeza encontrar
Quem um dia for bailar O hinário d’”O CRUZEIRO”
Verá que tudo que eu disse É sério e é verdadeiro
Tudo que o Mestre falou Hoje já se espalhou Por este Brasil inteiro
 Também para o estrangeiro O Daime foi transportado
Seguindo o mesmo caminho Por Mestre Irineu traçado 
O caminho do Senhor Como quis o Salvador Está sendo replantado
Quero deixar registrado O meu agradecimento
Eu andei na escuridão Passei muito sofrimento
Até que um dia cheguei Nesta casa e encontrei Do Mestre o ensinamento
Hoje eu fico bem atento Para não mais tropeçar
O Mestre deu o exemplo Pra cada um procurar
Não falar do seu irmão Com amor e com união Para com ele encontrar
Zerivan vai terminar Esta pequena homenagem
Retratei Mestre Irineu Inspirado em sua imagem 
Vou terminar meu cordel Agradeço a Deus do Céu No final desta mensagem!                                                          
 Este texto foi originalmente publicado em Oliveira, Zerivan de. Raimundo Irineu Serra
- Mestre Império Juramidam. Tupynamquim Editora, Fortaleza, 2006 

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One Response so far.

  1. Oi Gilmar! Luz, Paz e Poder!
    Adorei teu blog, tua sensibilidade com as pinturas e tudo o mais. Que Ashtar te envolva na Paz e que a Luz de Deus que Nunca Falha ilumine seus caminhos...sempre...eternamente!
    Beijo teu coração de Luz, Léa

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