'' Gilmar Belenos ''

Desde 1969, o Centro de Estudos Exobiológicos Ashtar Sheran vem recebendo mensagens de Ashtar Sheran. Por mais de uma década, elas foram captadas telepaticamente pelo eletrotécnico Paulo Fernandes (leia box). Foi no litoral norte de Salvador que aconteceu o encontro físico entre o contatado baiano e o extraterrestre que se apresentou como “comandante de uma missão de paz na Terra”. Neste evento, narrado com detalhes por Paulo no livro O Jovem que se Encontrava com Extraterrestres (Edições CEEAS), Ashtar Sheran o orientou na fundação de um centro de estudos voltado para a pesquisa exobiológica e para os conhecimentos sobre ética e filosofia.
Essas comunicações são a base do trabalho que o CEEAS vem desenvolvendo, dos livros que edita e de todo o material de divulgação sobre os objetivos de Ashtar Sheran em nosso planeta. Em uma delas, ele diz que deseja ser conhecido como “um homem de paz”. Ashtar Sheran explica que não é um anjo nem um ser de substância etérea, muito menos um espírito ou uma alma de outro mundo: “Embora eu seja de uma outra carne, menos densa, mais fina, sou uma realidade viva também para vocês. O meu estado de ser é, como dizem, flexível”.
Embora tanto já tenha sido falado sobre o comandante da “Missão Terra”, em todos os quadrantes deste planeta, diante da polêmica em torno de sua presença, parece que ainda há muito ainda a ser dito a seu respeito. E, pelo que nos conta em suas comunicações, a humanidade sabe muito pouco de verdade. A missão de Ashtar Sheran se baseia no amor, "na paz sem fronteiras", como costuma dizer em suas comunicações. Mesmo assim, alguns o temem; outros simplesmente tentam ignorá-lo e muitos chegam a negar sua existência, sem, contudo, deixar de investigar seus sinais. Poucos sabem quem ele é, realmente. E continuarão sem saber, caso se reconheçam apegados apenas ao trivial da mera curiosidade sobre um extraterrestre.
De informações pessoais ou muito comuns acerca de Ashtar Sheran — como, qual seria sua idade, alimentação ou se possui uma família, como qualquer um de nós, terrestres —, o CEEAS não tem conhecimento. O conteúdo de todas as mensagens que enviou a humanidade desde a década de 50, fala a nosso respeito, habitantes de Shan, ou “o planeta solitário”, tal como ele se refere à Terra. Em todos as mensagens enviadas ao CEEAS, ele discorre fluentemente sobre a condição humana. Ashtar Sheran alude às inúmeras possibilidades de desenvolvimento do ser humano, mas também se refere às atitudes insanas que o homem vem cometendo ao longo de sua existência, colocando em risco a vida de todo o planeta.
Grande parte do conteúdo dessa comunicações trata do esclarecimento acerca da “Missão Terra”. Ashtar Sheran e outros seres do Cosmo dizem que trabalham “ininterruptamente” para estimular em nós a expansão da consciência que nos levará a vibrar na energia do amor incondicional: "Somos seres provenientes de outras estrelas, de outras galáxias, de outros sistemas. Nossas mensagens são de paz e de amor e revelam a necessidade de vocês encontrarem um sentido maior para a vida”, diz um desses contatos.

Hora da Verdade
Pelo que revelam as mensagens, os extraterrestres estão presentes na Terra há milênios e em diferentes níveis de consciência. Ashtar Sheran informa que eventos como o encontro que teve com Paulo exigem deles um grande esforço, porque têm que submeter seus corpos físicos (bem mais sutis) ao denso espaço tridimensional de nosso planeta.
Perguntamos, então: se os extraterrestres são de paz, se querem a paz ou estão tentando nos fazer enxergá-la — e, finalmente, celebrá-la —, por que então não formalizam um contato direto, que não deixe dúvidas aos habitantes da Terra sobre sua existência? Asthar Sheran afirma que não acontece uma descida em massa dos extraterrestres para evitar o pânico que certamente isso causaria. Ao contrário, pretende esperar o momento em que estivermos psicologicamente preparados. Quando isto acontecer, ele diz em uma outra comunicação, "entraremos em maior sintonia com a humanidade".
A primeira parte da grande missão de Ashtar Sheran na Terra "consiste em provar nossa presença no firmamento", ele esclareceu quando contatava, em 1955, o Círculo da Paz de Berlim, uma conhecida Sociedade de Pesquisas Psicocientíficas da Alemanha. Naquela época em que os avistamentos de discos voadores se tornaram tão freqüentes — em eventos como aquele que marcou a própria história contemporânea dos flying saucers, observados pelo piloto norte-americano Kenneth Arnold —, ele enviou a seguinte mensagem: "Não só chamamos a atenção dos cidadãos pacíficos, mas também enervamos os governantes do mundo inteiro. Passou-se então muito tempo antes que fôssemos tomados a sério pela humanidade. É nosso firme propósito aquele de sermos considerados por vocês com seriedade, assim como tomamos a sério em extremo sua condição sobre a Terra".
Na mesma ocasião, Ashtar Sheran dizia ainda que não devemos nos esquecer de que há um importante trabalho a ser feito, muito antes de eles realizarem um contato mais abrangente com a humanidade: "Antes de pousar neste planeta que vocês tanto profanam com delitos, sangue e lágrimas, nós vos levaremos a verdade”. Essa verdade, ele esclarece, é a síntese dos grandes enigmas de todos os tempos em nosso planeta: quem somos, de onde viemos, para onde vamos, onde começa e termina o Universo, quem é Deus?

Postura ética
Com toda a sua demonstração de respeito pela espécie humana, Ashtar Sheran nos leva a uma reflexão muito lógica: se, para aqueles que acreditam e até temem a possibilidade de uma invasão da Terra pelos extraterrestres, parecerem estranhos os pensamentos altruístas de um ET, melhor talvez seja buscar o conforto da lógica que domina a mente concreta. Se quisessem realmente — e todos os estudiosos do fenômeno UFO sabem disso —, os extraterrestres já teriam invadido Shan, tal o desenvolvimento tecnológico que alcançaram. Entretanto, estas formas de vida alienígena dão lições de ética e apontam a formação de uma consciência cósmica como principal direção para a construção do que nós, terráqueos, chamamos de “mundo melhor”.
Ashtar Sheran explica que os tripulantes dos discos-voadores sabem que trafegamos no ritmo de nossas próprias leis, ditadas pelo livre arbítrio, há milhares de anos. Esta lei do livre arbítrio garante à humanidade liberdade de ação, de condução do próprio destino, sem a oportunidade de interferência de quem quer que seja; a menos que coloque em risco sua existência e a do planeta que habita. É exatamente este quadro que vem se configurando aqui na Terra com a violência crescente e a insensatez de contínuas explosões atômicas. Este tipo de atitude, segundo Ashtar Sheran, atrai outros seres do espaço não evoluídos espiritualmente, que vêm à Terra com o exclusivo propósito de satisfazer seus estudos científicos.
Diante de tantos registros de abduções, notícias sobre chupa-cabras e outras molestações a humanos e animais da Terra, por ‘marcianos’, é compreensível a polêmica em torno de Ashtar Sheran. É cabível perguntar o que o comandante da “Missão Terra” vem fazer em nosso planeta, falando de paz, promovendo a fraternidade e semeando virtudes no coração de uma humanidade que ainda se digladia em nome do seu Deus. Seria ética viva a essência deste conhecimento que ele orienta? Uma coisa é certa: o que este contundente visitante de Alfa do Centauro diz, em suas mensagens, não pode ser entendido como um pensamento religioso. Ashtar Sheran esclarece que, dos mundos de onde ele e seus colaboradores de missão vêm, sequer existe religião, tal como a concebemos em nosso lindo e conturbado planeta. Em uma das primeiras mensagens enviadas ao CEEAS, através de Paulo Fernandes, Ashtar Sheran, muito direto, já afirmava: "Só existe uma religião: o Bem!". O Mal, justificava, "está na ignorância da personalidade".



O Jovem que se Encontrava com Extraterrestres
Quando encontrou Ashtar Sheran frente a frente — neste mesmo espaço-tempo, em um lugar deserto ao norte de Salvador, na noite de 2 de julho de 1969 —, Paulo Fernandes tinha 21 anos. Era poeta, músico e fã ardoroso de Roberto Carlos. Mas não era louco. O segundo encontro com o comandante da “Missão Terra”, aconteceu nas imediações de Dias D’Ávila (região metropolitana de Salvador) e Paulo estava em companhia de mais duas pessoas, uma delas hoje residente no Rio de Janeiro, que atestaram o contato. Depois, ocorreram muitos outros contatos deste nível entre Paulo e seres que auxiliam Ashtar Sheran em sua missão, também com muitas testemunhas.
Paulo era cardíaco, mas não mediu esforços para seguir as orientações de Ashtar Sheran. Em 17 de setembro de 1973, fundou oficialmente o CEEAS. Sem qualquer finalidade lucrativa, a instituição centrou sua pesquisa e sua ação em bases filosóficas, científicas e espiritualistas. É basicamente um centro de estudos e seu maior objetivo é a pesquisa da exobiologia, ou seja, da vida além da Terra e, assim, da evolução das espécies no Universo. Também faz parte de seu fundamento difundir o vegetarianismo, o não-uso de drogas e, ainda, alertar para outros perigos maiores que a humanidade e todo o planeta correm com a iminência de mais um confronto mundial de potências e seus danosos experimentos nucleares.
Depois que Paulo desencarnou, em março de 81, o CEEAS é presidido pela pedagoga Ana Santos e tem hoje filiais em São Paulo, Curitiba, Brasília e Goiânia. A maioria delas realiza o mesmo programa da matriz, que mantém reuniões públicas explanando temas diversos dentro do caráter filosófico-científico-espiritualista do centro de estudos. A loja de São Paulo, a exemplo da matriz em Salvador, apóia e integra a União de Sociedades Espiritualistas, um movimento que busca a união de esforços para a harmonização do planeta.
As mensagens de Ashtar Sheran estão publicadas em livros editados pelo Círculo de Pesquisas Psicocientíficas de Berlim (traduzidos e raríssimos). O CEEAS já lançou O Jovem que se Encontrava com Extraterrestres, Mensagens Cósmicas e Cerimônia Interna e trabalha na edição de novas publicações. Além dos livros, a divulgação da mensagem vem se realizando através de outros formatos, como congressos, palestras e exposições multimídia em lugares públicos.






Texto extraído Centro de Estudos Exobiológicos Ashtar Sheran (CEEAS)

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