'' Gilmar Belenos ''

Mostrando postagens com marcador Artigos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Artigos. Mostrar todas as postagens




Prece de Cáritas

Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade,
dai a força aquele que passa pela provação,
dai a luz aquele que procura a verdade,
ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.
DEUS! Dai ao viajante a estrela guia, ao aflito
a consolação, ao doente o repouso.
Pai! Dai ao culpado o arrependimento, ao Espírito a verdade,
à criança o guia, ao órfão o pai. Senhor!
Que Vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes.
Piedade, Senhor, para aqueles que Vos não conhecem,
esperança para aqueles que sofrem.
Que a Vossa bondade permita aos Espíritos consoladores,
derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé.
DEUS! Um raio, uma faísca do Vosso amor, pode abrasar a Terra;
deixai-nos beber na fonte dessa bondade fecunda e infinita,
e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmarão.
Um só coração, um só pensamento subirá até Vós,
como um grito de reconhecimento e de amor.
Como Moisés sobre a montanha, nós Vos
esperamos com os braços abertos, oh!
Bondade, oh! Beleza, oh! Perfeição,
e queremos de alguma sorte merecer a Vossa misericórdia.
DEUS! Dai-nos a força de ajudar o progresso, a fim de subirmos até
Vós,dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão;
dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o
espelho onde se refletirá a Vossa Santíssima Imagem.
Assim é, e assim será!
Read More …

Desde 1969, o Centro de Estudos Exobiológicos Ashtar Sheran vem recebendo mensagens de Ashtar Sheran. Por mais de uma década, elas foram captadas telepaticamente pelo eletrotécnico Paulo Fernandes (leia box). Foi no litoral norte de Salvador que aconteceu o encontro físico entre o contatado baiano e o extraterrestre que se apresentou como “comandante de uma missão de paz na Terra”. Neste evento, narrado com detalhes por Paulo no livro O Jovem que se Encontrava com Extraterrestres (Edições CEEAS), Ashtar Sheran o orientou na fundação de um centro de estudos voltado para a pesquisa exobiológica e para os conhecimentos sobre ética e filosofia.
Essas comunicações são a base do trabalho que o CEEAS vem desenvolvendo, dos livros que edita e de todo o material de divulgação sobre os objetivos de Ashtar Sheran em nosso planeta. Em uma delas, ele diz que deseja ser conhecido como “um homem de paz”. Ashtar Sheran explica que não é um anjo nem um ser de substância etérea, muito menos um espírito ou uma alma de outro mundo: “Embora eu seja de uma outra carne, menos densa, mais fina, sou uma realidade viva também para vocês. O meu estado de ser é, como dizem, flexível”.
Embora tanto já tenha sido falado sobre o comandante da “Missão Terra”, em todos os quadrantes deste planeta, diante da polêmica em torno de sua presença, parece que ainda há muito ainda a ser dito a seu respeito. E, pelo que nos conta em suas comunicações, a humanidade sabe muito pouco de verdade. A missão de Ashtar Sheran se baseia no amor, "na paz sem fronteiras", como costuma dizer em suas comunicações. Mesmo assim, alguns o temem; outros simplesmente tentam ignorá-lo e muitos chegam a negar sua existência, sem, contudo, deixar de investigar seus sinais. Poucos sabem quem ele é, realmente. E continuarão sem saber, caso se reconheçam apegados apenas ao trivial da mera curiosidade sobre um extraterrestre.
De informações pessoais ou muito comuns acerca de Ashtar Sheran — como, qual seria sua idade, alimentação ou se possui uma família, como qualquer um de nós, terrestres —, o CEEAS não tem conhecimento. O conteúdo de todas as mensagens que enviou a humanidade desde a década de 50, fala a nosso respeito, habitantes de Shan, ou “o planeta solitário”, tal como ele se refere à Terra. Em todos as mensagens enviadas ao CEEAS, ele discorre fluentemente sobre a condição humana. Ashtar Sheran alude às inúmeras possibilidades de desenvolvimento do ser humano, mas também se refere às atitudes insanas que o homem vem cometendo ao longo de sua existência, colocando em risco a vida de todo o planeta.
Grande parte do conteúdo dessa comunicações trata do esclarecimento acerca da “Missão Terra”. Ashtar Sheran e outros seres do Cosmo dizem que trabalham “ininterruptamente” para estimular em nós a expansão da consciência que nos levará a vibrar na energia do amor incondicional: "Somos seres provenientes de outras estrelas, de outras galáxias, de outros sistemas. Nossas mensagens são de paz e de amor e revelam a necessidade de vocês encontrarem um sentido maior para a vida”, diz um desses contatos.

Hora da Verdade
Pelo que revelam as mensagens, os extraterrestres estão presentes na Terra há milênios e em diferentes níveis de consciência. Ashtar Sheran informa que eventos como o encontro que teve com Paulo exigem deles um grande esforço, porque têm que submeter seus corpos físicos (bem mais sutis) ao denso espaço tridimensional de nosso planeta.
Perguntamos, então: se os extraterrestres são de paz, se querem a paz ou estão tentando nos fazer enxergá-la — e, finalmente, celebrá-la —, por que então não formalizam um contato direto, que não deixe dúvidas aos habitantes da Terra sobre sua existência? Asthar Sheran afirma que não acontece uma descida em massa dos extraterrestres para evitar o pânico que certamente isso causaria. Ao contrário, pretende esperar o momento em que estivermos psicologicamente preparados. Quando isto acontecer, ele diz em uma outra comunicação, "entraremos em maior sintonia com a humanidade".
A primeira parte da grande missão de Ashtar Sheran na Terra "consiste em provar nossa presença no firmamento", ele esclareceu quando contatava, em 1955, o Círculo da Paz de Berlim, uma conhecida Sociedade de Pesquisas Psicocientíficas da Alemanha. Naquela época em que os avistamentos de discos voadores se tornaram tão freqüentes — em eventos como aquele que marcou a própria história contemporânea dos flying saucers, observados pelo piloto norte-americano Kenneth Arnold —, ele enviou a seguinte mensagem: "Não só chamamos a atenção dos cidadãos pacíficos, mas também enervamos os governantes do mundo inteiro. Passou-se então muito tempo antes que fôssemos tomados a sério pela humanidade. É nosso firme propósito aquele de sermos considerados por vocês com seriedade, assim como tomamos a sério em extremo sua condição sobre a Terra".
Na mesma ocasião, Ashtar Sheran dizia ainda que não devemos nos esquecer de que há um importante trabalho a ser feito, muito antes de eles realizarem um contato mais abrangente com a humanidade: "Antes de pousar neste planeta que vocês tanto profanam com delitos, sangue e lágrimas, nós vos levaremos a verdade”. Essa verdade, ele esclarece, é a síntese dos grandes enigmas de todos os tempos em nosso planeta: quem somos, de onde viemos, para onde vamos, onde começa e termina o Universo, quem é Deus?

Postura ética
Com toda a sua demonstração de respeito pela espécie humana, Ashtar Sheran nos leva a uma reflexão muito lógica: se, para aqueles que acreditam e até temem a possibilidade de uma invasão da Terra pelos extraterrestres, parecerem estranhos os pensamentos altruístas de um ET, melhor talvez seja buscar o conforto da lógica que domina a mente concreta. Se quisessem realmente — e todos os estudiosos do fenômeno UFO sabem disso —, os extraterrestres já teriam invadido Shan, tal o desenvolvimento tecnológico que alcançaram. Entretanto, estas formas de vida alienígena dão lições de ética e apontam a formação de uma consciência cósmica como principal direção para a construção do que nós, terráqueos, chamamos de “mundo melhor”.
Ashtar Sheran explica que os tripulantes dos discos-voadores sabem que trafegamos no ritmo de nossas próprias leis, ditadas pelo livre arbítrio, há milhares de anos. Esta lei do livre arbítrio garante à humanidade liberdade de ação, de condução do próprio destino, sem a oportunidade de interferência de quem quer que seja; a menos que coloque em risco sua existência e a do planeta que habita. É exatamente este quadro que vem se configurando aqui na Terra com a violência crescente e a insensatez de contínuas explosões atômicas. Este tipo de atitude, segundo Ashtar Sheran, atrai outros seres do espaço não evoluídos espiritualmente, que vêm à Terra com o exclusivo propósito de satisfazer seus estudos científicos.
Diante de tantos registros de abduções, notícias sobre chupa-cabras e outras molestações a humanos e animais da Terra, por ‘marcianos’, é compreensível a polêmica em torno de Ashtar Sheran. É cabível perguntar o que o comandante da “Missão Terra” vem fazer em nosso planeta, falando de paz, promovendo a fraternidade e semeando virtudes no coração de uma humanidade que ainda se digladia em nome do seu Deus. Seria ética viva a essência deste conhecimento que ele orienta? Uma coisa é certa: o que este contundente visitante de Alfa do Centauro diz, em suas mensagens, não pode ser entendido como um pensamento religioso. Ashtar Sheran esclarece que, dos mundos de onde ele e seus colaboradores de missão vêm, sequer existe religião, tal como a concebemos em nosso lindo e conturbado planeta. Em uma das primeiras mensagens enviadas ao CEEAS, através de Paulo Fernandes, Ashtar Sheran, muito direto, já afirmava: "Só existe uma religião: o Bem!". O Mal, justificava, "está na ignorância da personalidade".



O Jovem que se Encontrava com Extraterrestres
Quando encontrou Ashtar Sheran frente a frente — neste mesmo espaço-tempo, em um lugar deserto ao norte de Salvador, na noite de 2 de julho de 1969 —, Paulo Fernandes tinha 21 anos. Era poeta, músico e fã ardoroso de Roberto Carlos. Mas não era louco. O segundo encontro com o comandante da “Missão Terra”, aconteceu nas imediações de Dias D’Ávila (região metropolitana de Salvador) e Paulo estava em companhia de mais duas pessoas, uma delas hoje residente no Rio de Janeiro, que atestaram o contato. Depois, ocorreram muitos outros contatos deste nível entre Paulo e seres que auxiliam Ashtar Sheran em sua missão, também com muitas testemunhas.
Paulo era cardíaco, mas não mediu esforços para seguir as orientações de Ashtar Sheran. Em 17 de setembro de 1973, fundou oficialmente o CEEAS. Sem qualquer finalidade lucrativa, a instituição centrou sua pesquisa e sua ação em bases filosóficas, científicas e espiritualistas. É basicamente um centro de estudos e seu maior objetivo é a pesquisa da exobiologia, ou seja, da vida além da Terra e, assim, da evolução das espécies no Universo. Também faz parte de seu fundamento difundir o vegetarianismo, o não-uso de drogas e, ainda, alertar para outros perigos maiores que a humanidade e todo o planeta correm com a iminência de mais um confronto mundial de potências e seus danosos experimentos nucleares.
Depois que Paulo desencarnou, em março de 81, o CEEAS é presidido pela pedagoga Ana Santos e tem hoje filiais em São Paulo, Curitiba, Brasília e Goiânia. A maioria delas realiza o mesmo programa da matriz, que mantém reuniões públicas explanando temas diversos dentro do caráter filosófico-científico-espiritualista do centro de estudos. A loja de São Paulo, a exemplo da matriz em Salvador, apóia e integra a União de Sociedades Espiritualistas, um movimento que busca a união de esforços para a harmonização do planeta.
As mensagens de Ashtar Sheran estão publicadas em livros editados pelo Círculo de Pesquisas Psicocientíficas de Berlim (traduzidos e raríssimos). O CEEAS já lançou O Jovem que se Encontrava com Extraterrestres, Mensagens Cósmicas e Cerimônia Interna e trabalha na edição de novas publicações. Além dos livros, a divulgação da mensagem vem se realizando através de outros formatos, como congressos, palestras e exposições multimídia em lugares públicos.






Texto extraído Centro de Estudos Exobiológicos Ashtar Sheran (CEEAS)
Read More …





Temos aqui um cordel que mostra toda a vida do Mestre, então preferi não escrever nada, pois nada mais justo que descrever a vida deste Santo Homem em forma de poesia!
Viva o Mestre Irineu!

Para quem quiser ouvir o áudio. É só Clicar no Link


Cordel - Mestre Irineu

Peço licença ao divino. Pra uma história contar
Atentem bem nas palavras. Que agora eu vou narrar
É uma história bonita E aquele que acredita Muito vai se emocionar
Tudo que eu vou falar Eu falo com humildade
Por isso falo sem medo De ter contrariedade
Com  Deus no meu coração Eu sei que a minha mão Não escreve falsidade
Só falarei a verdade É essa a minha missão
Pedindo bênção a Jesus Santa Maria e São João
Para firmar minha fé Peço força a São José E ao meu São Sebastião
É essa a inspiração Que trago nesta história
Para falar de um homem E da sua trajetória
De como foi que viveu De como foi que morreu Alcançando a santa glória
Seu nome em minha memória Com muito amor se encerra
E foi ele um ser de luz Que habitou nesta terra
Sempre ao bem foi devotado Seu nome escrevo de lado Raimundo Irineu Serra
Nasceu num tempo de guerra Revolta e revolução
Quando o Brasil ainda estava Saindo da escravidão
Nasceu preto, nasceu pobre Sem ouro, prata nem cobre No estado do Maranhão
Em um distante rincão Do Nordeste do Brasil
Lá Em São Vicente Férrer Um grande portal se abriu
Pra receber Irineu No dia que ele nasceu A terra toda floriu
Irineu nasceu em mil Oitocentos e noventa
Filho de Sancho Martinho Como a história apresenta
A mãe Joana D’Ascenção Tinha muita devoção A Deus era sempre atenta
Nasceu a criança benta Num dia de muita luz
Dia quinze de dezembro O mês que nasceu Jesus
Raimundo Irineu Serra Veio ser aqui na terra A estrela que nos conduz
Até agora eu compus A história do nascimento
Mas vamos para adiante Que vou dar o seguimento
Irineu aos quinze anos Começou a fazer planos E a falar em casamento
Com grande contentamento Irineu se enamorou
Fernanda o nome da dama Dele também se engraçou
Foi então que aconteceu Numa festança Irineu Numa confusão entrou
Alguém então reclamou Dessa sua alteração
E um tio de Irineu Para dar-lhe uma lição
Bateu de chicote nele Ferindo o orgulho dele Magoando o coração
Aí nessa ocasião Que ele foi castigado
Não reagiu ao rebenque Como era o esperado
Creio que naquela hora Só pensava em ir embora Pois ficou envergonhado
No cais havia passado E viu grande movimento
Era um navio fazendo Do povo o alistamento
Para ir para Belém Ele pensou: vou também Ver qual é o seguimento
Ele havia ouvido atento Tudo que o tio falou
Depois despediu-se dele E para casa voltou
Porém já no outro dia A Sempre Virgem Maria Uma surpresa preparou
Por tudo que se passou Seu rumo estava traçado
Irineu estava indo Para o ponto destinado
Sua vida mudaria E a sempre Virgem Maria Ia seguindo ao seu lado
Depois de ter viajado De São Luís a Belém
Ele seguiu pra Manaus Mas não ficou lá também
Para o Acre ele partiu Cortou seringa e seguiu Para um ponto mais além
Tudo na vida só vem Na hora certa e devida
Irineu de Rio Branco Programou outra partida
Cruzou então a fronteira E da terra brasileira Fez a sua despedida
Saiu da pátria querida Foi a Bolívia primeiro
Depois seguiu ao Peru Sendo um grande pioneiro
Sentou praça em pelotão Fazendo a demarcação Do limite brasileiro
Voltou a ser seringueiro A antiga profissão
Conheceu Antônio Costa E André Costa seu irmão
Eles sempre se encontravam Pois os irmãos trabalhavam A bordo de um regatão
Numa certa ocasião Antônio Costa convidou
O jovem Irineu SerraE pra ele assim falou
Vamos tomar Yagé Lhe explicou o que é Mas Irineu recusou
Porém depois aceitou E disse para o amigo
Vou tomar essa bebida Para ver se tem perigo
Se for ruim eu não quero Se for boa sou sincero Levo pro Brasil comigo
Irineu e seu amigo Foram então encontrar
Com um pajé poderoso Que sabia preparar
A tal falada bebida Que fazia nesta vida Qualquer pessoa enricar
Encontraram no lugar O pajé da reunião
Porém quase não existe Nada sobre essa sessão
Deu ayahuasca aos dois E disse logo depois Podem chamar pelo cão
Irineu de antemão Revirou a sua mente
Como era bom cristão Achou tudo diferente
Quanto mais nome dizia Tudo que Irineu via Era cruz na sua frente
Pensou imediatamente Essa história tá errada
O diabo foge da cruz Por ser ela consagrada
Então naquele momento A história do sacramento Ia ser modificada
O pajé não falou nada Mas quis Irineu testar
Botou o chá numa cuia E deu para ele olhar
Perguntou: o que tu vê? Irineu disse: você É quem eu vejo no chá
Irineu pôde provar Que era um ser diferente
O pajé percebeu isso E disse muito contente
Você fez por merecer Vou lhe ensinar a fazer Este chá que cura a gente
Irineu dali pra frente Sua vida foi mudando
Voltou para Brasiléia Sempre, sempre trabalhando
Aprendendo a conhecer Essas plantas de poder Ele foi se graduando
Um dia ele consagrando O chá num pequeno abrigo
Antônio Costa na sala Disse Irineu meu amigo
Tem uma moça aqui fora E disse que nesta hora Ela quer falar contigo
Ela quer falar comigo? Irineu lhe perguntou
É sim, disse Antônio Costa Disse que te acompanhou
Desde lá do Maranhão E agora uma missão Pra você ela arranjou
A moça também falou Que na próxima sessão
Vem te entregar uma coisa Pra você ser guardião
Uma semana depois De novo estavam os dois Fazendo a concentração
Aí numa miração A moça lhe apareceu
E perguntou ao rapaz Você sabe quem sou eu?
Uma Deusa: ele falou Ela então lhe afirmou Você bem me conheceu
Na visão de Irineu A moça estava sentada
Em cima da Lua Nova Com uma águia pousada
Disse: o meu nome é Clara E eu estou aqui para Lhe dar uma luz sagrada
A moça estava parada Com uma laranja na mão
Entregou para Irineu Com a recomendação
Esta laranja é o mundo E este segredo profundo Eu deixo em teu coração
Vou te dar uma missão Que vai mudar sua vida
Mas eu quero uma prova Que vai ser bem recebida
Vou te dar uma dieta E quero que esta meta Seja muito bem cumprida
Uma semana seguida Você deve se internar
Lá no meio da floresta Para poder meditar
Não pode ver uma moça Só de macaxera insossa Você vai se alimentar
Irineu bebeu o chá No mato se internando
Só de macaxera insossa Ficou se alimentando
Com pouco já estava vendo As árvores se mexendo Em bichos se transformando
Ali estava mirando Um grande conhecimento
Percebendo no astral Um enorme movimento
Toda a natureza em festa E a Rainha da Floresta Lhe dando o ensinamento
Vibrava aquele momento Numa perfeita harmonia
Irineu cumpriu o prazo Com muita sabedoria
E quando chegou ao fim Pôde adentrar no Jardim Da Sempre Virgem Maria
Entrou na Soberania Conquistando seu direito
Provando nesse momento O seu enorme conceito
Veio a Terra pra curar Sendo um grande avatar Por Nosso Senhor eleito
Com amor dento do peito Ele tudo recebeu
E depois daquele dia Outro mundo conheceu
Passando dali pra frente A replantar a semente Que a Virgem Mãe lhe deu
Então o Mestre Irineu Como ficou conhecido
Na cidade de Brasiléia Estando estabelecido
Fundou o C. R. F Antonio Costa era o chefe Está tudo esclarecido
Ainda foi perseguido Por causa do preconceito
Mas não encontraram nele Nada pra botar defeito
Pois o Mestre era um modelo Vivia com muito zelo Como um cidadão direito
Dando o exemplo perfeito Era muito respeitado
Com dona Emília Amorim Nesse tempo era casado
Teve um filho com ela Depois separou-se dela Deixando o filho ao seu lado
Coloco o nome de lado Para um relato correto
Valcírio Genésio Silva É o seu nome completo
Com muito tempo depois Deus de novo uniu os dois Debaixo do mesmo teto
Seguindo o caminho reto Novamente se mudou
Foi para Vila Ivonete E um trabalho começou
Fundando a Santa Doutrina Que para todos ensina O que Jesus ensinou
Mestre Irineu Batizou Aquela santa bebida
Com o nome de Santo Daime E foi seguindo na lida
Lá do alto do astral Com seu poder divinal Nossa Mãe dava guarida
Foi seguindo sua vida Sempre querendo aprender
E na década de trinta Começou a receber
Uns cantos muito bonitos Já fundamentando os mitos Que a Doutrina iria ter
Começaram a aparecer Da Doutrina os precursores
Alguns vinham a sua casa Pelos seus dons curadores
E nessa estrada terrestre Andando junto do Mestre Viravam seus seguidores
Iam plantando as flores Alguns recebendo hino
Cada hinário recebido Transmitindo seu ensino
Mostrando para a nação Que aquela religião Possuía um estudo fino
Ia cumprindo o destino Que a Rainha lhe entregou
E no ano de trinta e sete novamente se casou
com uma moça formosa Raimunda Marques Feitosa Mestre Irineu desposou
Muito se modificou No formato da Doutrina
Pois antes quase só era A presença masculina
Agora até o bailado Foi ficando equilibrado Com a presença feminina
Uma turma pequenina Com o Mestre se reunia
Primeiro o irmão Germano Veio pra sua companhia
Vou citar mais alguns nomes João Pereira, Antônio Gomes Pouco a pouco a casa enchia
A Doutrina se expandia Outros iam se chegando
Chegou o José das Neves A família acompanhando
Veio Francisco Granjeiro Também o senhor Ribeiro Foram se aproximando
Tudo ia se encaixando Naquela santa missão
Cada um se envolvendo Dando a contribuição
Mulheres como Cecília Também a dona Percília Com Maria Damião
Depois Antônio Roldão Chico Martins, Daniel
O senhor Raimundo Gomes Mais seu Leôncio e Tetéu
Luís Mendes mais seu Terto João Pedro sempre por perto João Serra e seu Manuel
Como consta no papel O Mestre então decidiu
Mudar de Vila Ivonete E prontamente saiu
Confiando em sua luz Pro Alto da Santa Cruz Com seu povo ele seguiu
Com a irmandade partiu Para esse novo lugar
Bem perto de Rio Branco Conseguindo se instalar
Foi em quarenta e cinco Que com amor e afinco Conseguiu tudo arranjar
Logo passaram a chamar O lugar de Alto Santo
E uma bonita igreja Ergueram naquele canto
E a Virgem da Conceição Lhe deu a santa benção Lhe cobrindo com seu manto
Nesse tempo do Alto Santo O Mestre foi recebendo
Mais flores no seu hinário Cada uma esclarecendo
Como é que é para ser Como devemos fazer Para melhor ir vivendo
Seu hinário só se vendo Para poder perceber
O ensinamento sério Que vem nos esclarecer
Seu nome é “O CRUZEIRO” E quem bailar ele inteiro Irá me compreender
É tamanho o seu poder O seu encanto e beleza
Como também sua força E a sua delicadeza
Quando eu o conheci Na mesma hora senti Em mim a sua pureza
Dentro desta fortaleza Mestre Irineu foi seguindo
O ensinamento sagrado Para todos expandindo
Recebendo quem chegava Pouco a pouco ele estava A Doutrina construindo
O Mestre ia prosseguindo Colhendo irmão por irmão
De vez em quando passando Uma grande provação
Uma que lhe aconteceu Que muito lhe abateu Foi a sua separação
Era a terceira união Que estava terminando 
Isso em cinqüenta e quatro Foi tudo se consumando
Dona Raimunda partiu O seu caminho seguiu Sozinho o Mestre deixando
O tempo foi se passando Com pouco normalizou
Porém dois anos depois Sua vida se alterou
No ano cinqüenta e seis Mestre Irineu outra vez Novamente se casou
A moça que desposou Chamava-se Peregrina
E foi uma grande força Para a ala feminina
Continua em seu lugar E é um grande pilar Para esta Santa Doutrina
Era quase uma menina Na data do casamento
Neta de Antônio Gomes Peregrina Nascimento
Com o Mestre permaneceu Até quando ele morreu E fez o seu passamento
Depois do seu casamento Mais um ano se passou
E logo em cinqüenta e sete Mestre Irineu se ausentou
Pois tinha muita vontade De retornar a cidade Que nasceu e se criou
O Mestre então embarcou Para Manaus de avião
Foi de lá para Belém Pegou outra embarcação
Raimundo Irineu Serra Retornou a sua terra Foi rever o Maranhão
Encontrou primo e irmão Gente que há tempos não via
Também encontrou parentes Que mesmo não conhecia
De volta da sua terra José, João e Daniel Serra Voltam em sua companhia
Na volta o Mestre faria Mudanças no ritual
Conforme recebimento Lá do alto do astral
Tudo estabeleceu Da forma que recebeu Da Rainha Universal
Corria tudo normal Era um tempo alvissareiro
O Mestre continuava Cuidando do seu terreiro
Na década de sessenta Ao Mestre se apresenta Um homem calmo e ordeiro
Padrinho Wilson Carneiro Veio o filho acompanhar
Raimundo Nonato Sousa Na colônia veio morar
Isso em sessenta e dois Trouxe a família depois Pra no Daime trabalhar
Outro que veio procurar  E no Daime se encontrou
Sebastião Mota Melo No Alto Santo chegou
Conheceu toda a verdade Quando da enfermidade O Santo Daime o curou
Sebastião retornou E a família foi trazendo
A esposa Rita Gregório Com ele ao lado vivendo
E pouco a pouco a Doutrina Como quis a Mãe divinaTodos foram conhecendo
Os filhos desenvolvendo No mundo espiritual
Aprendendo com o Mestre Subindo de grau em grau
Andando sempre adiante Levando a Doutrina avante Seguindo o exemplo igual
Quem com ordem do astral Nosso Mestre conheceu
Encostado aquele homem Quem com ele conviveu
Teve a oportunidade E a grande felicidade De ser um discípulo seu
Muita gente apareceu Vinda com Sebastião
Iam a pé da Cinco Mil Para a Concentração
Mesmo na linha de frente Toda a família Corrente Demonstrava devoção
Teve mais uma porção Que nesse tempo chegou
Manoel Paulo e Bernardo Seu Paulinho se encostou
Todas pessoas de bem Seu Manoel Nunes também Ao Mestre se apresentou
O Daime então aflorou Musicalmente cresceu
O belo hinário do Mestre Também se desenvolveu
Com onze anos parado Foi o Cruzeiro aumentado Com os hinos que recebeu
Nos hinos Mestre Irineu Dava o balanço geral
Falava em sua partida Para o mundo espiritual
E a todo mundo pedia Respeito a Soberania E ao Reino Celestial
Com seu amor divinal Apresentou seus ensinos
Na forma de um belo hinário De cento e trinta e dois hinos
Mostrando a humanidade Que o amor e a caridade São atributos divinos
Deixou os estudos finos Pra quem quiser conhecer
Com ensinamentos certos Pra todo mundo aprender
Ergueu na terra seu templo Sua vida foi um exemplo Pra quem melhor quer viver
Já perto dele morrer Disse a todos eu achei
A cura para os meus males Que tanto, tanto eu busquei
É muito fácil de achar Existe em todo lugar Com certeza eu encontrei
Agora que disso eu sei Todos podem se acalmar
Pois daqui para diante As coisas vão melhorar
Pelo poder da Natura Eu encontrei minha cura Ninguém precisa chorar
Foi tudo de admirar Quase ninguém entendeu
Logo em setenta e um O inevitável se deu
Tranqüilo, sem um barulho Bem no dia seis de julho O Santo Mestre morreu
Partiu o Mestre Irineu Pela Virgem abençoado
A cura que ele dizia Que havia encontrado
Raimundo Irineu Serra Encontrou na própria terra Que sempre tinha pisado
Foi atender ao chamado De Deus Pai Onipotente
Que chama seus escolhidos Pra viver eternamente
Partiu para a Santa Glória Porém em nossa memória Vive permanentemente
Quando plantou a semente Desta Sagrada Doutrina
Mestre Irineu adentrou No seio da Mãe Divina
Colocou tudo nos trilhos Deixando para seus filhos Esta Santa Disciplina
Sua história nos ensina Várias lições de valor
Confirmadas na Doutrina Do Império do Beija-Flor
Deixando pra todo irmão A grande e maior lição Que é viver com todo amor
O caminho do Salvador O Mestre sempre seguiu
E por seu merecimento Para ele o céu se abriu
Foi cumprir o seu destino Junto do poder divino Como o bom Deus decidiu
Seu povo todo sentiu Quando ele fez a passagem
E fez naquele momento A sua última viagem
Mudou-se para o astral Porém tornou-se imortal Por sua linda mensagem
 Quem quiser ver sua imagem Pode seu nome chamar
Consagrando o Santo  Daime Ele vai se apresentar
Pois com ordem de Jesus Qualquer um que peça luz Vai com certeza encontrar
Quem um dia for bailar O hinário d’”O CRUZEIRO”
Verá que tudo que eu disse É sério e é verdadeiro
Tudo que o Mestre falou Hoje já se espalhou Por este Brasil inteiro
 Também para o estrangeiro O Daime foi transportado
Seguindo o mesmo caminho Por Mestre Irineu traçado 
O caminho do Senhor Como quis o Salvador Está sendo replantado
Quero deixar registrado O meu agradecimento
Eu andei na escuridão Passei muito sofrimento
Até que um dia cheguei Nesta casa e encontrei Do Mestre o ensinamento
Hoje eu fico bem atento Para não mais tropeçar
O Mestre deu o exemplo Pra cada um procurar
Não falar do seu irmão Com amor e com união Para com ele encontrar
Zerivan vai terminar Esta pequena homenagem
Retratei Mestre Irineu Inspirado em sua imagem 
Vou terminar meu cordel Agradeço a Deus do Céu No final desta mensagem!                                                          
 Este texto foi originalmente publicado em Oliveira, Zerivan de. Raimundo Irineu Serra
- Mestre Império Juramidam. Tupynamquim Editora, Fortaleza, 2006 
Read More …
















Tradução: Recebemos a Jóia da consciência no coração do Lótus. (O Lótus é o chakra).
Significa - Recebemos a jóia da consciência divina, no centro do nosso chakra da coroa.
Avalokitesvara alcançou tão elevado grau de espiritualidade, como se tivesse subido a mais alta montanha. Destas alturas, estava para partir à planos ainda mais elevados, e distantes da terra, quando ouviu um gemido que vinha do inconsciente coletivo da humanidade.
O lamento por sua partida. Seu coração encheu-se de compaixão e Avalokitesvara prometeu ficar neste planeta trabalhando e servindo para evolução da humanidade.
Este juramento bodhisatva, é feito por todos os Mestres que servem a Luz da Grande Fraternidade Branca. Eles deixam de seguir as sua evolução em planos superiores, para servir a Luz de seus irmãos ainda encarnados.
Ao recitarmos o Mani Mantra, estamos penetrando a mesma roda metafísica que os Mestres Ascensos e não Ascensos da Grande Fraternidade Branca que estão constantemente empurrando - a Roda da Evolução Espiritual da humanidade.
Este mantra tem sua origem na Índia e de lá foi para o Tibet. Os tibetanos não conseguiram entoá-lo da mesma forma, mudando sua pronuncia para: OM MANI PEME HUNG este é o mantra mais utilizado pelos budistas tibetanos.
Qualquer pessoa pode entoá-lo. Estando feliz ou triste, ao entoar o "Mani Mantra", uma espontânea devoção surgirá em nossa mente e o grande caminho será fortemente realizado.
O mantra OM MANI PADME HUM, é fácil de pronunciar e poderoso pois contém a essência de todo o ensinamento.
Muito tem sido escrito sobre este mantra e é impressionante que apenas seis silabas possam atrair tanto comentário importante.
De acordo com Dalai Lama, o propósito de recitar este mantra é transformar o corpo impuro de suas palavras e mente, no puro e louvado corpo, palavra e mente de um Buda.
O som de cada silaba é visto como tendo uma forma paralela espiritual.
Fazer o som de cada silaba portanto, é alinhar a si mesmo com aquela qualidade espiritual particular e para se identificar com isto.
Existe também um grande numero de outros beneficio que resultam da repetição deste mantra, incluindo a produção do mérito e destruição do carma negativo.

OM - A primeira silaba, recitá-la o abençoa para atingir a perfeição na pratica da generosidade.
MA - Ajuda a aperfeiçoar a pratica da ética pura.
NI - Ajuda a atingir a perfeição na pratica da tolerância e paciência.
PAD - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da perseverança.
ME - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da concentração.
HUM - Ajuda na conquista da perfeição na pratica da sabedoria.
A senda das seis perfeições é a senda de todos os budas. Cada uma das seis silabas elimina um dos venenos da consciência humana.
OM - Dissolve o orgulho
MA - Liberta do ciúme e da luxuria.
NI - Consome a paixão e os desejos
PAD - Elimina a estupidez e danos.
ME - Liberta da pobreza e possessividade.
HUM - Consome a agressão e o ódio.

Os mantras são freqüentemente, os nomes dos budas, bodhisattvas ou mestres e que o compuseram. Os mantras são investidos com um infalível poder de ação, de forma que a repetição do nome da deidade, transmite as qualidades de sua mente. O nome é idêntico a deidade ou essência da deidade que o compôs e com ele presenteia a humanidade dando a seus irmãos a essência de tudo aquilo que ele atingiu em muitas vidas de esforço e sagrado oficio. Dando o glorioso resultado de seu momentum de sabedoria.
Ao recitar este mantra, o meditante também pode conseguir as qualidades do Chenrezig, o bodhisatva da compaixão, conhecido na tradição Mahayana como Avalokitesvara.
O mantra OM MANI PADME HUM, chamado de mani mantra, levanta algumas traduções misteriosas. Diz a tradição que este mantra significa o nome Chenrezig. Contudo, Chenrezig não tem nome, mas ele é designado por nomes. Estes nomes são a taça para a compaixão a benção e a força que ele derrama. Portanto este é apenas um dos nomes de Chenrezig, MANI PADME, colocado entre as duas silabas sagradas OM e HUM.
Parece-nos que Chenrezig, Avalokitesvara e Kuan Yin são os nomes do mesmo buda da compaixão.

OM - Representa o corpo de todos os budas, também o começo de todos os mantras.
MANI - Jóia em sânscrito
PADME - Lótus ou chakra
HUM - A mente de todos os budas e freqüentemente finalizam os mantras.
MANI - Refere-se a Jóia que Chenrezig segura no centro de suas duas mãos.
PADME - Refere-se ao lótus que ele segura na sua segunda mão esquerda.

Dizendo MANI PADME estamos nominando Chenrezig através de seus atributos: "Aquele que segura a Jóia e o Lótus". Chenrezig ou Jóia do Lótus são dois nomes para a mesma deidade.
Quando recitamos este mantra, estamos na verdade repetindo o nome de Chenrezig. Este mantra é investido com a benção e o poder da mente de Chenrezig, sendo que ele mesmo reúne a benção e a compaixão de todos os budas e bodhisattvas. Desta forma o mantra é imbuído com a capacidade de purificar nossa mente de sua obscuridade. O mantra abre a mente para o amor e compaixão e a conduz ao despertar.
Sendo a deidade e o mantra um em essência, significa que é possível recitar o mantra sem necessariamente trabalhar a visualização. A recitação permanece efetiva.
Cada uma das seis silabas sagradas retêm um efeito purificador genuíno.

OM - Purifica o corpo
MA - Purifica a palavra
NI - Purifica a mente
PAD - Purifica as emoções
ME - Purifica as condições latentes
HUM - Purifica o véu que encobre o conhecimento
Cada silaba é ela mesma uma oração
OM - É oração dirigida ao corpo dos budas
MA - É oração dirigida à palavra dos budas
NI - É oração dirigida à mente dos budas
PAD - É oração dirigida às qualidades dos budas
ME - É oração dirigida à atividades dos budas
HUM - Reúne a graça (benção) do corpo, palavra, mente, qualidade e atividade dos budas.

Estas seis silabas correspondem à transcendental perfeição dos budas secretos.
OM - Ratnasambhava, Buda que nos inunda com sua sabedoria de igualdade e nos liberta do orgulho espiritual, intelectual e humano
MA - Amogasidhi, Buda que nos inunda com sua sabedoria que a tudo realiza, a sabedoria da ação perfeita e liberta-nos do veneno da inveja e do ciúme.
NI - Vajrasattva, Buda nos inunda com a sabedoria da vontade diamantina de Deus. Consome em nós o veneno do medo, da duvida e da descrença em Deus, o único Guru.
PAD - Vairochana, Buda que nos inunda com a sabedoria penetrante do dharmakaya, a poderosa Presença Eu Sou. Consumindo em nós o veneno da ignorância.
ME - Amithaba, Buda que nos inunda com a sabedoria da discriminação e consome em nós os venenos das paixões : Todos os desejos intensos, cobiça, avareza e luxuria.
HUM - Akshobhya, Buda que nos inunda com a sabedoria que se reflete como num espelho e consome em nós os venenos de raiva, ódio e criações de ódio.
As seis silabas sagradas OM MANI PADME HUM são a essência das cinco famílias de budas secretos. São a fonte para todas as qualidades e profunda alegria. É a senda que conduz a uma elevada existência para a liberdade da alma.




Read More …

O corvo sagrado.


Em diversas regiões, o corvo é considerado um profeta e um augúrio negativo. Os árabes chamam-no de Abu Zajir, ou seja, “Pai das Profecias.” Na Irlanda antiga era domesticado para uso em práticas divinatórias – o termo “Sabedoria do Corvo” era usado para descrever o dom humano da Previsão. Corvos que abandonavam seus ninhos eram vistos como péssimos presságios e a superstição popular afirma que se os corvos abandonarem a Torre de Londres um dia, a monarquia chegará ao seu fim. Em muitas regiões do Mundo Antigo, ver um corvo voando para a direita era um sinal positivo, enquanto que se visto voando para a esquerda, era interpretado como mau sinal.
Por se alimentarem de carniça, os corvos eram vistos como mensageiros da morte, de doenças e de batalhas. Acreditava-se que essas aves ávidas por carne podiam sentir o aroma da morte sobre uma pessoa antes mesmo que ela morresse – até mesmo através das paredes de uma casa. Em pinturas, o corvo pode ser visto voando sobre campos de batalha, ansioso por banquetear-se nos mortos. Após a batalha do Armagedon, corvos descerão sobre as terras dos perversos. [Isa 34:11]
Acreditava-se que os corvos tinham um apreço especial pela carne dos criminosos enforcados e que gostavam de arrancar os olhos dos pecadores. [Prov 30:17] Os cristãos criam que eles levavam consigo as almas dos malditos e associaram esa ave com a Queda do Homem e com Satã, que cega os pecadores, inibe seu senso moral e banqueteia em sua corrupção.
Os corvos simbolizavam o pecado, especialmente os pecados da gula, do roubo e dos falsos ensinamentos. Eram apelidados de “aves surrupiadoras” e as crianças islandesas aprendiam que beber com canudos feitos de penas de corvo faria com que se tornassem ladrões. Acreditava-se que padres pervertidos se transformavam em corvos ao morrer. Para os cristãos europeus, o corvo é a antítese da inocente pomba branca. Contudo, em algumas tradições africanas e nativas americanas, o corvo é um guia benevolente cuja visão aguçada lhe permite enviar alertas aos viventes e que também orienta os mortos em sua jornada final.


A ambigüidade da igreja cristã diante da figura do corvo é bastante conhecida. Acima à esquerda, Santo Expedito pisoteia a criatura divina só porque seu canto se assemelha à palavra latina para amanhã – uma suposta referência ao fato de que o corvo tentaria procrastinar a conversão do legionário romano Expedito. Já na figura da direita vemos outro santo, desta vez São Bento, que é salvo por um corvo...
O grito do corvo, "Cras! Cras!" foi interpretado pelos falantes do latim como significando “Amanhã! Amanhã!”. Tornou-se, portanto, um símbolo do pecador tolo que procrastina a conversão. Outros contudo, viam nesse mesmo canto a esperança de um futuro melhor. Para os esquimós, o canto do corvo soa como "Kak, kak, kak!" que significa “um cobertor de pele de rena”. De acordo com suas lendas, os gritos do corvo alertaram as pessoas para que não se esquecessem de seus cobertores quando deixavam suas casas.
Antes de Noé enviar a pomba a partir de sua Arca, ele enviou um corvo branco para testar as águas. Ao invés de retornar à Arca, esta ave “prosseguiu daqui para ali até que as águas secassem [Gen 8:7]. De acordo com Matthew Henry, a atitude desse corvo era como o “coração carnal” que, ao invés de buscar repouso e refúgio no Salvador, “pousa sobre o mundo e se alimenta da carniça que nele encontra”. Lendas judaicas dizem que o corvo de Noé foi punido por não voltar à Arca ao ser tingido de negro e condenado a comer carniça.
Os gregos acreditavam que Apolo tornara o corvo negro quando a ave informou-o sobre a infidelidade de sua amante, Coronis. Este episódio deu ao corvo a reputação de espião e divulgador de segredos. No Noroeste do Pacífico, as penas de corvos foram escurecidas quando seu cunhado passou-o através do fogo para puni-lo por seus truques. De acordo com as lendas ucranianas, os corvos antes possuíam belas penas multi-coloridas e uma voz agradável mas, após a Queda, começaram a comer carniça. Este hábito destruiu suas vozes e escureceu sua plumagem. Sua beleza anterior reaparecerá quando o Paraíso for restaurado.
Na mitologia nórdica, o onisciente deus Odin (Wotan) possui um par de corvos chamados Hugin (Pensamento) e Munin (Memória) que vivem sobre seus ombros ou em seu trono. Todas as manhãs eles voam ao redor da Terra observando tudo e questionando a todos, até mesmo os mortos. À noite, eles retornam a seu mestre e sussurram-lhe tudo o que viram e ouviram. Por vezes, o próprio Odin assume a forma de um corvo.
Os corvos são tidos ao redor do globo como metamorfos e humanos costumam ser transformados em corvos por seus inimigos. São profetas, lançadores de sortilégios e mensageiros dos deuses. Deuses e deusas da guerra e do trovão como a celta Badb possuem corvos como seus atributos. São emblemas dos dinamarqueses e dos vikings.
A despeito de sua aparência obscura, o corvo costuma ser um símbolo solar. Na Grécia, era sagrado a Apolo, deus da luz. Na China, um corvo de três pernas vive no sol. Suas pernas simbolizam a aurora, o meio-dia e o crepúsculo. Antes existiam dez corvos solares, mas eles emitiam uma luz e um calor tão intensos que um arqueiro teve de abater nove deles para preservar a vida na terra. Um corvo vermelho é o emblema da Dinastia Chow na China.

Entre as tribos de nativos norte-americanos da Costa do Pacífico, Corvo é um herói, um mensageiro, criador do mundo, ladrão e pregador de peças. Ele ensinou aos primeiros humanos a sobreviverem e as artes de produzir roupas, canoas e moradias. Sua posição no folclore nativo americano é semelhante à do astuto coiote. Alguns dizem que o corvo nasceu da escuridão primordial; outros que ele nasceu do caixão de sua mãe morta, onde se alimentou de suas entranhas. Ele é um criador providente que gerou a luz do dia, a vegetação, os animais e os ciclos do mundo para o bem da humanidade. Ele levou os animais aos casais sobre uma balsa, assim como o Noé hebraico, para salvá-los de uma grande inundação. Depois de todas as benesses que ele trouxe à Humanidade, Corvo desejou desposar uma humana, mas os homens se recusaram a permitir tal união. Como vingança, Corvo criou os mosquitos a partir de folhas amassadas para atormentá-los para sempre. Quando Corvo trouxe luz à humanidade, os humanos se assustaram tanto que se espalharam por todos os cantos do mundo.
O corvo é o símbolo da solidão e um atributo de diversos santos que são alimentados por corvos em meio à natureza, entre eles Santo Antonio Abade, São Paulo o Heremita e São Bento. Apesar de o corvo ser considerado ímpio, Deus enviou corvos para alimentar Elias no regato durante uma seca prolongada. [1 Ki 17:6; Lev 11:15; Deu 14:14] Há muito tempo o corvo é um símbolo da providência divina. [Psa 147:9; Job 38:41] Muitos se recordam de quando Jesus disse para olhar para a andorinha e os lírios do campo, mas poucos parecem se lembrar das palavras “Olhai para os corvos, pois eles não semeiam nem colhem, e portanto não têm nem depósitos nem celeiros; e Deus os alimenta” [Lk 12:24] No Cântico de Salomão, as madeixas da Amada são “negras como o corvo” [Song 5:11]
O corvo simboliza a gratidão e o afeto filiais, a sabedoria, a esperança, a longevidade, a morte e a fertilidade. Na alquimia, ele representa a transformação e a alma evoluída que morre para este mundo. É um símbolo ainda usado com freqüência na magia moderna, na bruxaria e nos mistérios.
Corvos brancos ou albinos eram tão valorizados que os comerciantes de aves tentavam tingir as penas de filhotes mergulhando-os em diversas fórumlas letais. Entre os celtas, o corvo branco é o símbolo da heroína Branwen. Seu irmão Bran era retratado como um corvo. Na América do Norte, os Kiowas acreditam que o corvo branco se torna negro ao ingerir olhos de serpente. A deusa guerreira irlandesa Badb costuma assumir a forma de um corvo. Na mitologia clássica, o corvo é um atributo de Cronos ou Saturno e também de Atena, deusa da sabedoria, da vitória e das artes.
O corvo está associado ao amor materno e à fortaleza espiritual. Acreditava-se que as fadas se transformavam em corvos para criar problemas. Na heráldica, um corvo era usado para indicar uma pessoa escura, como um mouro ou sarraceno. No Egito, dois corvos serviam como emblema da monogamia.
Alguns cristãos vêem no corvo um emblema da Virgem Maria. As palavras “sou escura, mas formosa... pois o sol escureceu minha pele” são tidas como significando que a luz do amor de Deus brilhou com tamanha intensidade sobre ela que ela se queimou e foi purificada como que por um poderoso sol ou fogo. [Song 1:5-6]
Esses versos também fazem do corvo um símbolo da igreja que diz, “Não me olhes (com desprezo) por eu ser escura, pois foi o sol que me escureceu a pele. Os filhos de minha mãe ficaram bravos comigo; fizeram de mim a guardiã dos vinhedos, mas de meu próprio vinhedo eu não cuidei." [Song 1:6 parênteses acrescentados]. Esses versos são interpretados pela igreja como um apelo para que os potenciais convertidos não se sintam desencorajados diante de uma igreja pecadora, em sofrimento, ameaçada ou perseguida, mas ao invés disso que percebam que o fogo e a misericórdia do Senhor tornou sua escuridão mais bla do que a pureza virginal implicada na brancura de uma pomba.
O belo canto do melro torna-o um símbolo das tentações, especialmente de ordem sexual. O diabo certa feita assumiu a forma de um melro e voou sobre o rosto de São Bento, fazendo com que o Santo sentisse um desejo intenso por uma bela donzela que conhecera. Para salvar a si mesmo, São Bento arrancou suas vestes e lançou-se sobre um espinheiro. Os cristãos crêem que este doloroso ato livrou o santo das tentações carnais para o resto de sua vida.
Assim como o corvo, o melro é visto como um mau presságio. Contudo, avistar dois melros pousados juntos é um símbolo de paz e de bom
augúrio.
"claudio quintino crow"
Read More …

Blogroll

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...